O mundo atual está imerso na cultura de que não existem mais certezas, nem valores nos quais se basear. O certo e o errado são apenas conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, de acordo com o que se traz ou não do berço, da própria história ou das mudanças ocorridas ao longo da vida e isso não é "cultura". As crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e, quanto mais avançam na idade, mais são influenciadas.
Contudo, devemos nadar contra essa correnteza, porque existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado e apesar disso, tudo o que está sendo plantado por esta correnteza leviana, manipuladora e cruel (onde se “autorizam” absurdos, fantasias, vícios e exageros nos mais variados temas), está gradativamente atropelando o equilíbrio emocional e físico dos já adultos e principalmente dos futuros adultos. Digo gradativamente pois as sementes são plantadas e o processo vai se concretizando através dos vícios que vão corroendo as pessoas de forma lenta, imperceptível e paradoxalmente prazerosa, sozinhas ou nos relacionamentos que estão sendo começados à luz desse tempo que vivemos. Contudo, o problema parece ser ainda maior e cada vez mais ignorado. Não basta saber o que fazer para mudar isso. A dificuldade é colocar em prática, agir, mudar. Mas digo com certeza que é possível, e possível é somente com a entrega e a perseverança em Deus.
Para educar os filhos nesta confusão que o mundo se encontra é preciso ensinar a eles aquelas verdades básicas que atravessaram séculos. É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais demandam esforço e abnegação, que o caminho mais fácil e o superficial (realidades desta atualidade) levam à perdição. Que a família é grande fonte de equilíbrio existencial e de crescimento físico, emocional, espiritual e material do ser humano, que o sexo não pode estar ligado somente a prazer físico. Ninguém aqui está sendo sensacionalista ou reacionário. Basta um pouco de visão e, logicamente, basta sair um pouco do foco que o mundo direciona, para podermos ver claramente para onde muita gente (e aí se inclui crianças e adolescentes) está indo. Temos um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para vencer. É mais do que necessário que as pessoas do bem e que querem uma vida de qualidade, sadia, feliz emocionalmente e sem as consequências cruéis que acontecem na vida de quem embarca nessa correnteza, vivam e divulguem essa mensagem.
Por mais que as pessoas não valorizem toda essa realidade e suas consequências, é preciso que os adultos radicalmente mudem sua forma de pensar e agir e, então, conscientizem nossas crianças desde já.
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