É extensa a lista de pessoas que romperam com suas épocas, ampliaram o horizonte da inteligência e tiveram grande influência para a humanidade. Não conseguiríamos reunir todos neste artigo...
Entretanto,
houve um homem que não só influenciou significativamente a humanidade, mas simplesmente
a revolucionou. Não há mais dúvidas de
que, independente de religião ou crença, ele existiu e foi um marco divisor da
História. Estamos falando de Jesus Cristo e o próprio calendário tem seu nome
como base (“antes” de Cristo”, A.C. e “depois” de Cristo, D.C.).
Além
da Bíblia, são inúmeras as comprovações sobre a Existência, a História e o
Legado de Jesus e estamos também falando de comprovações históricas e
científicas. Inclusive vale lembrar que muitos cientistas (antes ateus)
acabaram se convertendo depois de suas pesquisas.
Um
historiador Judeu chamado Flávio Josefo - que viveu na época de Jesus Cristo –
fala sobre Ele em sua famosa obra “Antiguidades Judaicas”: “… entretanto
existia, naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio… Era fazedor de milagres…
ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com prazer… Era o Cristo, e
quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que o amavam não o
abandonaram e Ele lhes apareceu no terceiro dia…” Apenas cito este como exemplo,
pois temos inúmeros outros documentos históricos...
Mas
quem foi Jesus Cristo? Qual o seu legado?
Além
de realizar sua Grande Missão aqui na Terra, Jesus nos deixou valiosos exemplos
de vida, de personalidade, de sabedoria, de autoconhecimento. E ele mudou a
história da humanidade assim. Mesmo fazendo milagres seu diferencial era o
comportamento. E é neste campo que vou focar hoje.
Como
Psicanalista e estudioso da mente, me espanta o quanto Ele foge de qualquer
previsão que se possa fazer do ser humano.
Ao
invés de “exigir” que todos pensassem como Ele, simplesmente ensinou o valor da
liberdade, foi categoricamente contra a insensatez dos valores e regras daquela
época, mas com coerência, argumento, fundamentação e principalmente com exemplo.
Tinha um alto grau de autoconhecimento e autodomínio, comprovados por uma de
suas frases: “Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz
e me acompanhe”. (Mateus 16,24). Apenas quem tem consciência do seu valor e de
seus objetivos deixa livre, entende e respeita a decisão do outro.
Este
é o amor que Ele pregava. Um amor sem necessidade de “receber algo em troca” ou
satisfazer algum prazer ilusório, emocional ou material, mas em função de algo
mais sublime, abrangente, superior.
Este
é o perdão que Ele pregava. Um perdão sem interesse em “ter algo em troca”, ou
defender algo que não se queira perder... Um perdão de dentro para fora.
Por
conta de Sua Missão de resgatar a humanidade para Deus e de tantos contratempos
psíquicos que viveu, teve todos os motivos para ser depressivo, ansioso ou ter
outros transtornos. Era incomodado, questionado, injuriado e precisava exercer
a tolerância como ninguém. Além disso, sabia quando e como iria morrer. Mas,
impressionantemente, foi o homem mais equilibrado emocionalmente da história.
Jesus
até poderia ter todos os homens do mundo aos seus pés, mas, para espanto de
todos, lavou os pés dos seus discípulos, dando a lição preciosa da humildade.
Vale a pena estudar a Vida de Cristo e os
relatos científicos sobre seu Legado. Muitos podem achar Deus ou Jesus uma
desculpa da mente para a não aceitação de um “fim” ou para explicar o
inexplicável ou então para “aliviar” sofrimentos. É muito além disso.
Veja
o que diz Augusto Cury, Psicanalista, Psiquiatra e um dos autores mais lidos da
atualidade: “Compreendi que só a existência de um Deus fantástico poderia
explicar o anfiteatro da nossa inteligência”. “Compreendi que era impossível que
Jesus fosse fruto de uma ficção. Nenhum autor poderia construir uma
personalidade como a d’Ele. Amá-lo não é apenas um ato de fé, mas uma decisão
de muita inteligência”.
Hoje
viveremos a Noite de Natal, a lembrança e a comemoração do Nascimento de Jesus.
Dê um presente a você mesmo. Aceite-O e viva-O em sua vida diária, não só hoje,
mas “à partir” de hoje.
(Também publicado no Jornal de Piracicaba - artigo semanal do autor - dia 24 de dezembro, 2016)
Comentários
Postar um comentário