Quem sabe faz a hora!

“Alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad” (G1 Globo). Estas são as principais causas da sangrenta guerra civil na Síria, guerra que começou com um protesto pacífico contra o presidente Assad e se transformou numa catástrofe que já matou aproximadamente 400 mil pessoas.

Chester Bennington, vocalista da banda Linkin Park, foi encontrado morto nesta quinta-feira (20) em sua casa perto de Los Angeles, na Califórnia (EUA), informou a agência Associated Press. O site TMZ afirma que o cantor se enforcou em sua residência. Chester era casado e tinha seis filhos.

“Duzentos e cinco mil funcionários públicos estaduais do Rio de Janeiro ainda não receberam os salários de maio e junho. Eles convivem com atrasos há quase dois anos. Até esta quinta (20), o governo do estado não pagou o décimo terceiro salário dos servidores” (G1 Globo).

Violência, corrupção, injustiça, desonestidade, sofrimento, pobreza, descaso, doenças... Há quanto tempo “convivemos” com esses temas... O latim nos traz a famosa frase: “Intelligenti pauca”, ou seja, para bom entendedor, meia palavra basta! Precisamos de bons entendedores ou de palavras inteiras? Basta mesmo. Já está mais do que na hora. Treinamos bastante, precisamos praticar o que aprendemos, entendendo que nada se resolve na violência, no orgulho ou no egoísmo. A Síria nos ensina isso. A intolerância nos ensina isso. Famílias destroçadas, desequilíbrio emocional e crescimento alarmante das doenças psíquicas apontam que estamos no caminho errado, aqui ou em qualquer parte do Planeta.

Somos seres humanos, racionais e evoluir é algo “liberado” para todos nós, assim como tirar da nossa mente o que nos limita. “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”. Esta frase de Jung me faz admirá-lo ainda mais, ele e tantos outros. Claro que não são ou não foram perfeitos, mas te pergunto: quem é? O importante é captarmos o lado bom e positivo de cada um, o sentido, o direcionamento. Infelizmente, muitos ainda “condenam” algumas pessoas por um determinado posicionamento e, com isso, automaticamente se fecham para excelentes oportunidades de evolução e bem-estar. O mundo é muito dinâmico para mentes retraídas. Um pequeno exemplo vem da reflexão sobre a palavra amor. Reflita sobre o “amor” que as músicas de sucesso cantam e compare com o teor dessa frase de Jung... Não fica difícil entender os motivos que levam tanta gente ao sofrimento.

“Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem” (Augusto Cury). Perdoar e compreender. Que dádiva para quem sabe o valor destas duas palavras! E é aqui que chegamos ao ponto ideal da nossa reflexão desta semana. Consequências. A Síria não chegou ao ponto que está a toa. A Venezuela não está como está sem motivos... Suicídios podem ser evitados. Sofrimentos podem ser evitados. Doenças emocionais e físicas podem ser curadas. A vida pode ser melhor e mais feliz. Existem motivos claros que justificam a situação atual do Brasil.

Lutamos para ter a liberdade de votar, mas precisamos usar com consciência o poder do voto. Se você tem ou se tivesse uma empresa, contrataria para um cargo de confiança alguém que, mesmo tendo mais de uma chance e ferramentas, não produziu resultados convincentes, está sob suspeita ou então condenado pela justiça? Se a resposta for não ou se ficar em dúvida, o que dizer sobre votar em alguém que se encontre numa dessas condições para participar da administração e da construção do futuro do nosso país? É preciso abrir a mente! Outro ponto que está cada vez mais claro é a importância da educação como base para a construção de um país que quer ser desenvolvido. É na educação que um país desenvolvido tem seu pilar sustentador e os números, mundialmente, atestam isso. O político que você vai votar também pensa assim?

“Hoje é sempre o dia certo, de fazer as coisas certas, da maneira certa. Depois será tarde”. (Martin Luther King).




Publicado no Jornal de Piracicaba, dia 22 de julho de 2017.


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