Já
começam as movimentações para o Natal e o Ano Novo. Muitos enfeites e frases já
começam a nos remeter para as “rotineiras” reflexões desse maravilhoso período
do ano.
Perfeito.
Comemorações e reflexões sempre são bem-vindas. Esse incrível clima de final de
ano sempre é positivo. Mas, antes que aquela música famosa de John Lennon ou de
outros cantores nos comova neste período, gostaria de abordar uma palavra
mágica, signatária de inúmeros benefícios e que deveria vir antes de qualquer
pensamento ou ação.
“...Imagine todas as pessoas vivendo a
vida em paz... Imagine todas as pessoas partilhando todo o mundo...”
Como
seria um mundo perfeito? Não é tão difícil de imaginar! União entre a humanidade, ausência de guerras, de ganância; apenas paz e
amor... Essa canção é sábia, pois consegue expressar o desejo de toda a
humanidade, ou pelo menos das pessoas de bom senso.
Porém, estamos vivendo em um momento onde cada vez mais o
“eu” vem prevalecendo. Perceba que há um interesse cada vez maior na
centralização dos interesses e vontades. A distância tem sido o tom do mundo
“globalizado”. A cumplicidade, a compaixão e o interesse genuíno (sem outras
intenções) no próximo, estão diminuindo gradativamente.
Dia desses, assistindo uma partida de futebol, foi triste ver
dois jogadores do mesmo time brigando, onde deveria existir parceria e união, afinal
de contas, eles estavam ali pelo mesmo ideal. O que reinou foi a intriga, o rancor...
Saindo do campo do esporte, vemos a mesma “sincronia” no
ambiente de trabalho, nos clubes, nas escolas e até mesmo dentro do próprio lar.
Quantas famílias estão vivendo climas de guerras e desentendimentos contínuos,
muitas vezes destruindo seus próprios sonhos! Exatamente no lugar que deve ser
a semente de paz, de entendimento, de amor, de empatia.
Sim, a empatia. Essa é a palavra! Como é fácil, às vezes,
para nós, tirarmos tantas “conclusões” sobre algumas pessoas, mas,
paradoxalmente, tão difícil saber o que pode estar se passando realmente com
elas para estarem agindo dessa ou daquela maneira. Sim, a empatia... Capacidade
do ser humano de se colocar na posição do outro e verdadeiramente “compreendê-lo”.
Veja, caro leitor, que não é essa música que tem tocado no palco desse Planeta,
desse minúsculo e quase imperceptível ponto dentro do universo observável, que
está abrigando muita falta do verdadeiro conhecimento. Abrigando muita gente
que acha ser algo que, na verdade, não faz diferença nenhuma ser. Está faltando
a humildade para entender os processos e a própria dinâmica da vida aqui na
Terra. Uma passagem rápida, onde o fim (terreno) será igual para todos, independentemente
de qualquer outro pensamento ou afirmação.
Entender a importância da empatia é o primeiro passo para
evitar tantos desgastes e problemas.
Datas?
Importante comemorá-las, desde que a comemoração se transforme em reflexão e
que esta se transforme em atitudes que “sobrevivam” após estas datas.
“A
capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes
da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. (Augusto Cury).
(também publicado no Jornal de Piracicaba, edição do dia 26/11/17, em coluna do autor)
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