“Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”. (Aristóteles).
Como é poderoso esse pensamento. Poderoso o suficiente para transformar uma existência. E é simples entender este raciocínio. Você e eu somos o que temos feito. No mundo corporativo, costuma-se dizer que cada profissional tem sua marca. Uma forma como é vista e avaliada pelo mercado. E isto se estende à vida pessoal, pois cada um de nós tem um “perfil” que nos “apresenta” ao mundo. Você já parou para pensar o que você transmite sobre si mesmo ao Universo? Quando alguém pensa em você, o que pensa? Não que você tenha que se submeter à modelos ou protótipos, mas sempre é válida e inteligente uma autorreflexão vinda dessa singela “pesquisa”...
O que você tem “compartilhado, comentado ou curtido” nas redes sociais, está a cada momento revelando quem você é. De Departamentos de RH até pretendentes a um relacionamento, crescem consultas e análises em perfis do Facebook e de outras Redes, buscando “conhecer” e “identificar” melhor as pessoas. O que fazemos repetidamente... Com quem conversamos ou nos relacionamos repetidamente... Quem não se lembra daquela advertência que nossos pais sempre nos faziam: “Diga-me com quem andas e te direi quem és!”... A mais pura e cristalina verdade. A própria Bíblia nos orienta sobre isso em Provérbios 13:20: “Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição”.
Vamos além nesse importante assunto. Recentemente, o psicólogo italiano Daniele Pauletto divulgou um estudo a respeito do vício em vídeos e jogos da internet, um problema que tem aumentado e tirado o sono de pais e responsáveis. Para Daniele, mesmo parecendo inofensivo, esse vício é aniquilador, pois a “irradiação contínua de imagens luminosas superestimula o lóbulo occipital direito, que regula as emoções no cérebro, ao mesmo tempo que atrofia o occipital esquerdo, responsável pela capacidade analítica e crítica das pessoas”. “Este problema está sendo chamado de vídeo-hiperestesia (extrema sensibilidade aos estímulos do vídeo), que leva os usuários a perderem o contato com a realidade, mergulhando numa espécie de estado hipnótico”. Repetição...
Vamos além nesse importante assunto. Recentemente, o psicólogo italiano Daniele Pauletto divulgou um estudo a respeito do vício em vídeos e jogos da internet, um problema que tem aumentado e tirado o sono de pais e responsáveis. Para Daniele, mesmo parecendo inofensivo, esse vício é aniquilador, pois a “irradiação contínua de imagens luminosas superestimula o lóbulo occipital direito, que regula as emoções no cérebro, ao mesmo tempo que atrofia o occipital esquerdo, responsável pela capacidade analítica e crítica das pessoas”. “Este problema está sendo chamado de vídeo-hiperestesia (extrema sensibilidade aos estímulos do vídeo), que leva os usuários a perderem o contato com a realidade, mergulhando numa espécie de estado hipnótico”. Repetição...
Importante entender que hábito nada tem a ver com vício, pois este traz prejuízos. Outro exemplo que nos ajuda a entender melhor esse cenário é o caso de pacientes com compulsão sexual, onde a relação não resulta mais em prazer, mesmo com virilidade, pois o sexólatra já não almeja mais o prazer e sim a repetição do ato, que vai se tornando meramente mecânico. É triste ver tanta gente mergulhada na ansiedade, vivendo para alcançar metas no trabalho, superar resultados financeiros, etc., mas definharem na evolução do autoconhecimento e do domínio de si próprias, de suas emoções, de seus valores, da ética. Pessoas que buscam preparação desenvolvem melhores condições de superar com equilíbrio e sucesso as armadilhas e nuances da vida. Os que não se preocupam tanto com esse assunto, vão sendo vítimas das fugas, entre elas os mais variados vícios, distúrbios e problemas emocionais, que, infelizmente, estão aumentando a cada dia.
A vida não precisa ser uma batalha. Cada momento precisa ser apreciado! Pessoas de sucesso atingem metas enquanto desfrutam a vida. O segredo é a força que elas aprenderam a despertar sempre que querem. Então, podem alcançar mais e mais coisas, sem sofrimentos ou “batalhas”. Essa força é a força do hábito! É o hábito que torna as pessoas equilibradas, saudáveis, bem-sucedidas, realizadas. O verdadeiro poder do hábito é que torna tudo agradável, mesmo o trabalho duro, ou as “dificuldades”.
O hábito não tem preferências. Para o hábito, correr 10 quilômetros diariamente, trabalhar ou estudar é tão prazeroso quanto ficar em casa na frente da TV ou da Internet por horas. A diferença é que as pessoas bem-sucedidas aprendem a escolher e construir os melhores hábitos, ao invés de serem suas vítimas.
(Também publicado no Jornal de Piracicaba do dia 10 de junho de 2017, em coluna semanal do autor)
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